quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Já estamos rumo à segunda quinzena do mês de fevereiro e o mercado imobiliário iniciou o ano a todo o vapor. E junto com o aquecimento, também várias dúvidas surgem entre os profissionais. Muitos corretores podem se perguntar no início deste ano: O que esperar do mercado imobiliário em 2011?

O corretor de imóveis e usuário do Redimob, Marcello Costa, do Rio de Janeiro, acredita que o mercado imobiliário irá se estabilizar no que diz respeito aos valores dos imóveis. “A demanda continuará a ser crescente, porém acredito que a boa mercadoria fique cada vez mais difícil de ser encontrada. Este será um dos grandes desafios também”, ressalta Costa

Costa também acredita que a procura será maior que a oferta. “É nesta hora que o bom profissional terá destaque no desenvolvimento do seu trabalho. Será necessário cada vez mais ser um consultor imobiliário, tratando o cliente como seu principal patrimônio,” comenta.

Para o corretor de imóveis e usuário do Redimob, Rafael Carvalho, de Goiânia (GO), o ano de 2011 será diferente. “O novo Governo já diz que haverá diminuição de investimentos para equilibrar as contas do país, e em virtude disso acredito em aumento dos índices e provavelmente a uma não estabilidade. Mas a partir de março, esses dados ficarão mais confiáveis,” completa.

Público atento ao preço

A corretora Pâmela Trombetta, que atua na região de Campinas (SP), aposta que o público estará mais atento à alta do preço do m² em determinadas localizações. “Há muita discordância de valores de produtos que estão na mesma região e a cada lançamento, o preço aumenta muito. É necessário estabilizar um pouco,” ressalta.

Mas a aposta no aquecimento de mercado é inevitável. “Com a facilidade de liberação de crédito das instituições financeiras, a aquisição de um imóvel está cada vez mais viável e a quantidade de projetos que serão lançados este ano é muito grande, principalmente em Campinas e região”, explica.

Pâmela faz um balanço de 2010. Segundo ela, mesmo com o aumento de preço de imóveis devido à grande concorrência, o ano também teve seu saldo positivo. E um dos fatores que contribuiu para isso foi o setor de lançamentos. “Este foi um setor mais aquecido que a venda de imóveis usados, por conta da facilidade de compra. Além disso, as pequenas taxas de juros para financiamento e a liberação do subsídio do governo para imóvel de até R$ 130 mil também contabilizam os saldos positivos do ano passado, na minha opinião”, finaliza.

E você, amigo leitor? O que espera do mercado imobiliário este ano?